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#PADRÃO OFICIAL DO #PASTOR ALEMÃO#

PADRÃO OFICIAL DO PASTOR ALEMÃO

Origem: Alemanhã

Classificação F.C.I:

Grupo 1: Cão de pastoreio e boiadeiro

Seção 1 : Cão de utilidade com brevê de trabalho

Emprego :

Cão de utilidade, Cão de pastoreio, Cão de serviços polivalente

O cão pastor alemão ressalta logo a primeira vista como um animal harmonioso, bem proporcionado, mais longo do que alto e com perfeito equilíbrio entre todas as diversas partes do seu todo. É um animal nobre, forte e vivaz, substancioso, sem ser grosseiro, evidencia tanto em repouso como quando em movimento, perfeito apuro muscular e lapides, tal um atleta em perfeita forma.

É dotado de uma personalidade marcante, expressão direta e destemida, sem contudo se mostrar hostil, confiança própria, firmeza de nervos e uma certa reserva que não o predispõe á amizades imediatas e indiscriminadas; em fim de uma nobreza natural e marcante, seguro de si e por si só impõe confiança, respeito e adimiração.

Seus caracteres sexuais secundários são evidentes, dando ao exemplar logo a primeira vista, a aparência de um macho ou de uma fêmea; aqueles com um porte e comportamento decididamente masculino e estas inconfundivelmente femininas, incertas porém ,de qualquer fragilidade estrutural ou brandura de temperamento.

Pelagem

O cão pastor alemão possui uma pelagem dupla; sub-pêlo e sobre-pêlo. A quantidade de sub-pêlo vária conforme a estação do ano e o tempo de vida ao ar livre, mas deve estar sempre presente, a fim de protegê-lo da água, temperaturas extremas e insetos. A sua ausência é considerada como falta e como tal punida. O sobre-pêlo se apresenta em 3 tipos:

Pelo rijo normal:

nesse tipo, ideal, o sobre-pêlo é o mais denso possível, composto de fios retos duros, e bem deitados ao corpo. A cabeça inclusive, interior das orelhas, parte interior das pernas, patas e dedos são providos de pelos mais curtos e menos ásperos, já no pescoço a pelagem e levemente mais comprida e forte, nos membros dianteiros e traseiros os pelos são em seus anteriores levemente mais curto e bem deitados ao corpo; alonga-se e elevando-se as faces posteriores em extensão ao .metacarpo e jarretes, chegando quando na coxas, a formar calças moderadas. O comprimento nesse tipo vária levemente na média dos 5 centímetros, todavia o muito curto chamado de rato, ou topeira é indesejável.

Pelo rijo comprido:

Os fios são mais alongados, nem sempre retos e antes de mais nada não bem deitados ao corpo. Na parte inferior das orelhas e em suas faces posteriores, já bem mais alongados e delicados, formado por vezes tufos. Nas faces posteriores dos membros, assim como na inferior da calda, pelo seu alongamento, chegam a formar bandeira e, quando nas coxas densos culotes. O tipo de cauda é sempre tufado. Esse tipo de pelagem não se apresenta com a mesma resistência da normal, razão porque é indesejável, permitindo-se, todavia, na reprodução os possuidores de sub-pêlo denso em todo o corpo.

PELO COMPRIDO:

É bem mais alongado que o precedente, mais sedoso e ondulado, repartindo-se normalmente em dois ao longo da linha do dorso, caindo para os flancos. Gêralmente,esses animais são dotados de peito mais estreitos com formação de focinho mais afinado.

Esse tipo, indesejável, deve ser proibido a reprodução.

Coloração Excetuando o branco, todas as cores são permitidas no cão pastor alemão: preto, cinza ferro, cinza ou unicolor ou com as partes marrom, amarelo, bege e cinza claro, capa preta e todas as suas variações. Em todos esses tipos, uma pequena mancha no peito não é sinal de defeito. O sub-pêlo é, com exceção dos animais pretos, sempre levemente colorido. A coloração do filhote é somente definida quando do aparecimento do sobre-pêlo definitivo.

Pigmentação:

No pastor alemão todas as colorações deverão ser fortes, ricas e de pigmentação bem definida sem o menor indicio de desbotamento. Sinais de despigmentação como: olhos claros, unhas brancas, partes interna dos membros, inferior do tronco e calda esbranquiçada, deverão ser penalizadas de acordo com sua intensidade. Os brancos e os de características albinos serão desqualificados e vetado a reprodução.

Estrutura: O cão pastor alemão é um cão de utilidade, trotador por excelência e, como tal, sua estrutura foi criada para atender as exigências do seu trabalho sob as mais diversas condições.

Altura:

É um animal levemente acima do tamanho médio. A sua altura, medida por uma perpendicular tirada da ponta da cernelha, com a pelagem comprida, ao solo em nível, tangenciando o cotovelo, deve ser: Para os machos: De 60 a 65 cm Para as fêmeas : De 55 a 60 cm Variação para mais ou para menos diminuem o seu valor com cão de utilidade e como tal deverão ser penalizados.

Comprimento:

É tomado em perfeita horizontal da ponta do externo a ponta do esquio.

Proporção: O cão pastor alemão é mais comprido do que alto e a fim de poder cumprir as finalidades para qual foi criado, a proporção ideal, entre o comprimento e altura é aquela compreendida na razão 10:8.8

Cabeça:

Forte e de traços bem marcantes, caracterizando-se pela nobreza. Deve ser bem proporcionada ao corpo sem com tudo ser grosseira, muito embora um certo grau de rusticidade, especialmente nos machos, seja falta menor que um super-refinamento.

Crânio:

Moderadamente largo entre as orelhas, quando visto de frente, a testa somente um pouco abaulada, sem sulco central ou então só levemente abaulada, vai se inclinando e afilando em direção ao encaixe do fucinho onde forma um “stop” oblicuo não muito marcado, mas sempre presente.

Focinho:

Em forma de cunha, alongado e forte, sua linha superior praticamente reta e paralela a um prolongamento imaginário da linha da testa. Visto de frente, com boa base e de narinas bem desenvolvidas, delineadas e sempre úmidas

Buchechas e Lábios:

De bom desenvolvimento, correndo lateralmente numa curvatura suave e sem projetar-se para a frente. Lábios fortes, firmes e bem aderidos oferecendo perfeito fechamento á boca.

Maxilares:

Fortemente desenvolvido, oferecendo perfeito e sólido encaixe aos dentes. O inferior fraco, estreito e curto, aparentando proeminência do fucinho é falta e como tal punida.

Orelhas:

Devem ser moderadamente pontudas, bem implantadas, larga na base, abertas para frente e trazida ereta quando em atenção: sendo ideal aquela posição na qual a suas linhas medianas sejam perfeitamente verticais e paralelas entre si. Bem inseridas, bem coladas e bem trazidas e equilibradas com a cabeça contribuem para a aparência e expressão do animal. Orelhas muito pequenas, muito grandes, de inserção baixa, abertas, não firmes, caídas e operadas são indesejáveis. As mortas devem ser proibidas a reprodução. Os filhotes, usualmente, não se erguem permanentemente antes do 4º ao 6º mês e algumas vezes ainda mais tarde.

Olhos:

De tamanho médio, amendoados, implantados obliquamente e nunca salientes. A sua cor deve ser a mais escura possível, tolerando-se toda via os mais claros desde que se harmonizem perfeitamente com a coloração geral do animal. Sua expressão deve ser bem viva, inteligente e serena.

Dentes:

Em número de 42( 20 superiores e 22 inferiores) na dentição definitiva, fortemente desenvolvidos, branquíssimos e de perfeita implantação. Com a boca fechada a face interna dos incisivos superiores deve atritas com a face externa dos incisivos inferiores ( mordida em tesoura) o que da ao animal uma presa mais segura e um menor desgaste dos mesmos. Quando os incisivos da arcada inferior deixam de atritar com a face interna dos superiores, separando-se, haverá um pragnatismo superior, o que constitui uma falta. Quando os incisivos superiores baterem contra os incisivos inferiores ( mordedura em torques ) é de todo indesejável. A face interna dos incisivos inferiores atritando atritando com a face externa dos incisivos superiores ou os subrepujando, apresentando-se o pragnatismo inferior que constitui uma falta muito grave. A ausência de qualquer dente, é falta e como tal punida de acordo com as normas. Dentes de cinomose descoloridos, quebrados e gastos serão punidos de acordo com a gravidade.

Pescoço:

Deve ser forte, musculoso, bem torneado, oferecendo uma ligação harmônica entre a cabeça e o tronco completamente livre de dobras ou peles soltas em sua parte inferior. Com o animal em atenção, cabeça e pescoço devem alçar-se; quando em movimento o porte ideal será com a cabeça mais a frente e em perfeito prolongamento do dorso e cernelha e nunca para o alto nem pra baixo

Linha superior:

Esse é o conjunto deve oferecer uma continuidade harmônica entre cernelha,dorso, lombo, garupa e calda; perfeitamente equilibrada

Cernelha:

Deve ser forte bem desenvolvida e conformada, mais alta do que o dorso e inclinando-se levemente para este, oferecendo um perfeito encaixe das omoplatas, e vértebras.

Dorso:

Perfeitamente reto e horizontal, fortemente desenvolvido, sem abaulamento ou convexidades e relativamente curto.

Lombo:

Quando visto por cima deve ser largo e forte unindo-se suavemente ao dorso, e quando visto de lado, não apresenta espaço entre a ultima costela e a coxa.

Garupa:

Longa, de boa largura e levemente inclinada e bem recoberta de músculos. Garupa horizontal ou plana, muito curta ou caída são consideradas como faltosas é ideal aquela que apresenta uma inclinação de perto de 30º com a linha do dorso partindo desta em ligação suave.

Cauda:

Cheia, devendo a última vértebra alcançar, no mínimo, a ponta do jarrete e usualmente ainda mais baixo; de inserção disfarçada tipo sabre, quando o animal em movimento, a cauda deve elevar-se tornando-se um prolongamento do dorso; maiores elevações depreciam a aparência sendo permissíveis em casos de excitação, até uma linha imaginária que seria a perpendicular a sua inserção: ultrapassa-la ou não sair de repouso ( cauda morta ) é falha. Cauda em gancho e algumas vezes em lateral é indesejável. Caudas cortadas ou aparadas desqualificam; as muito curta e as de extremidade rombudas, devido á anquilose, acavalamento ou fusão de vértebras são faltosas.

Tronco:

A estrutura geral do corpo deve dar a impressão de profundidade e solidez, mas sem excesso de volume. O seu comprimento deve ultrapassar a altura da cernelha na proporção devida, os curtos e alongados deverão ser penalizados.

Antepeito:

Iniciando-se no pró-externo, bem cheio e descendo bastante entre os membros sem com tudo, ultrapassar a ponta do cotovelo; não revelando largura demasiada e muito menos qualquer indício de concavidade.

Peito:

Profundo e de boa capacidade oferecendo bastante espaço para pulmões e coração. Bem projetado para frente com o pró-externo salientando-se bem a frente dos ombros quando visto lateralmente.

Costela:

Devem ser de boa saliência com relação à coluna vertebral, inclinando-se para trás à esta em ângulo de aproximadamente 45º. Bem espaçadas e desenvolvidas, unindo-se em baixo ao extremo que desce suavemente acima do ponto do cotovelo. Não devem ter curvatura em forma de barril e não serem achatadas.

Abdomen:

Firme, nunca flácido nem caído. A linha inferior é apenas levemente entrante nos flancos, mas nunca esgalgada, sendo nas fêmeas muito menos acentuadas no que nos machos.

Membros:

Dados a sua condição de trotador, noção pastor alemão os membros devem ser proporcionados e angulados de tal maneira que permite, sem alteração de sua linha superior, avançar as pernas propulsoras próximas ao centro de gravidade do animal, assim como distender as anteriores em igual extensão.

Angulações anteriores:

As omoplatas devem ser compridas e bem coladas ao corpo, ficando suas extremidades superiores bem unidas para frente, num ângulo de 135º com a linha de dorso, em direção ao ponto onde articula com o úmero (braço) de igual comprimento, formando o ângulo escápulo-umeral bem próximo aos 90º. O conjunto assim formado, denominado ombro, deve apresentar-se, consistente, bem colado ao corpo, musculoso e nunca solto ou entrante.

Angulações posteriores:

Deve também consistir numa série de ângulos retos, considerados os ossos em relação uns aos outros. O fêmur( osso da coxa )deve ser paralelo à omoplata e a tíbia(perna) ao úmero. O conjunto da coxa deve ser largo e bem musculoso, com o fêmur e a tíbia alongados e de igual comprimento, formando entre si um ângulo próximo também a 90º

Pernas:

Os ossos das pernas, antebraços, devem ser retos e ovalados; nunca redondo, chatos ou com esponjocidades. Como duas pilastras, perfeitamente verticais ao solo sob todos os ângulos, devem equilibrar com a massa do animal, e sem ser grosseiros , contribuírem para a impressão geral de substância. Ossos tortos, mau aprumados, de formação raquítica são decididamente indesejáveis.

Metacarpos:

De comprimento médio, firmes e forte; oferecendo bastante molejo. Devem formar com a linha do solo um ângulo próximo a 60º e, quando visto de frente, situarem-se no mesmo eixo das pernas. Os eretos, cedente e desviados são indesejáveis.

Metatarsos:

Curtos, lisos, de seção bastante forte; salientando-se em ponta bem resistente e definida. Quando o animal em perfeito” stay”e de perna avançada, forma um ângulo de 45º com a linha de solo e o recuado situa-se em perfeita vertical vistos por de trás perfeitamente paralelos e colocados no prumo de encaixe na bacia.

Pés:

Fortes, compactos, com dedos bem arqueados; provido de almofadas grossas bem unida, duras e de bastante espessura; unhas curtas ,fortes e escuras. Ergots encontram-se as vezes em determinadas linhagens, devendo ser cortados após o nascimento. Os chamados “pé de gato”, assim como os finos, de dedos espalmados e os de “lebre”são indesejáveis.

Movimentação:

É desembaraçada, harmônica, ampla e elástica: parecendo, sem esforço, macia e ritimica.

Trotador por excelência, sua andadura se processa pela forma mais simples; em 2 tempos, isto é, em diagonal. Ao propulsionar com o traseiro esquerdo avança o dianteiro esquerdo, tudo numa sequencia rápida, rente ao solo, sem qualquer deles se elevarem altos, quer no seu impulso traseiro, quer no alcance dianteiro. Atingindo bem a frente na mediana do corpo próximo ao centro de gravidade, o forte propulsor agarra-se no chão e então, metatarso, joelho e coxa, entrando em ação empuxo fortemente para trás, transmitindo através da garupa ao lombo, dorso e cernelha um vigoroso impulso aos anteriores ocasionando a abertura dos ombros em máxima amplitude o que vem permitir que as pernas dianteira alcançarem o mais possível a frente em perfeito equilíbrio com avanço traseiro, sem perda em rendimento; movimento esse mantido graças às perfeitas correlações angulares e a completa coordenação muscular do conjunto.

As pernas do cão pastor alemão não se movimentam em linhas paralelas e separadas como em outras raças, mas seus pés aproximam-se sempre da linha mediana do corpo, para a manutenção do equilíbrio e maior rendimento durante o trote e é por esta razão que, quando visto pela frente ou por trás, seus pés parecem movimentar-se juntos; não devendo todavia, nessa sequencia cruzarem-se, oscilarem os jarretes ou forçarem os joelhos para fora, o que seria falta.

Em toda esse movimento há sempre um ponto de apoio,toda via nos melhores exemplares dotados de ideais angulações, posições de garupa e perfeita firmeza na linha superior, dando sequencia rápida de passadas e ideal coordenação muscular, chega o momento em que o animal mantém-se completamente livre no ar sem nenhum apoio e a isso se denomina “trote flutuante , condição somente alcançada em cães pertencentes a raça pastor alemão.

O cão de pelo comprido, hoje não é considerado como indesejável nem é vetado a sua reprodução.

Já existem regulamentos específicos para cães de pelo longo, podem acasalar com outros exemplares desde que também de pelo longo.

Só sendo permitido cruzamentos de pelos longos X pelos longos.

obter sua seleção classe 1 como os exemplares de pelo normal, e nas exposições podem competir nas classes específicas para cães de pelo longo que vai da 6ª categoria até a 1º classe( cães de trabalho).

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Âncora 1
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